Sem-tempo
Sem tempo

Por Luciana Pinsky

Começa, como deve, cheio de possibilidades: indicativo, presente. Alcançou um perfeito pretérito, mas nada de futuro. Quando finalmente futuro, pretérito também, adoraríamos um fim de semana juntos. Mas cadê presente no meio para dar graça? Você fica, eu vou; você treina, eu só jogo.

Ah, o eterno condicional. Se não fosse tanto subjuntivo a nos definir, quem sabe?  O indicativo voltou forte: tantas saudades daquele pretérito… Mas não, não me sugira presente de novo: a gente era, na essência, imperfeito! E seguimos assim. Se houvesse, eu diria até mais-que-imperfeitos. Não há. Se modos e tempos não nos contemplam, meu amor, talvez não existamos. 

Este post tem 2 comentários

  1. Professores chatos? Esta categoria não existe, Esther! Obrigada pela leitura e parabéns pelo aniversário!

  2. Ela distorce tudo?

Deixe um comentário para Luciana Pinsky Cancelar resposta

Fechar Menu